Escolas para Barras

Se não bastasse a ideologia Barra-Brava se exportar por si só. Agora muitos capos de barras pela Aregentina descobriram uma nova maneira de ganhar dinheiro fácil, Ou nem tão fácil assim, pois a vida de professor não tem nada de molesa. É isso mesmo, agora os donos das torcidas hermanas estão exportando o estilo barra-brava para outros horizontes da América Latina. Mas não apenas o jeito de alentar, e sim a maneira mais eficaz de atacar os adversários e hinchas inimigas. Os barra bravas estão literalmente, exportando violência. Uma matéria que foi publicada no diário esportivo Olé sobre os barra bravas, conta um pouco de como eles ensinam outros torcedores a fazerem emboscadas a torcidas rivais. E isso é feito em palestras e aulas particulares.

A violência da torcida passou a ser, assim como os jogadores, um dos principais itens de exportação do futebol argentino. Segundo reportagem do “Diário Olé”, os Barra Bravas, como são conhecidas essas facções de torcedores, estariam ensinando seus métodos para torcedores de outros países latinos, como Colômbia e México, e cobrando em dólar para isso.

As “aulas” são focadas em táticas de brigas, além de ensinamentos sobre como extorquir dirigentes e jogadores, superfaturar o preço de ingressos, além de cobrar propinas dos vendedores ambulantes que trabalham nas proximidades dos estádios.

 Para difundir seus métodos, o Barra Bravas argentinos realizaram dois congressos, em Pachuca (México) e Cali (Colômbia). No evento, os líderes das torcidas da Argentina passaram instruções aos chefes das facções de outros países, ainda segundo o “Diário Olé”.

Rafael Di Zeo, considerado um dos líderes dos Barra Bravas, concedeu uma entrevista a um canal argentino em 2006 e afirmou que a torcida do Boca para os ‘barras’ de todo o mundo é como Harvard.