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Esta é a página oficial da Barra do Galo, a única banda de Santa Cruz do Sul. Fotos, Videos, Curiosidades, Músicas, Informação e muito mais sobre a torcida do FC Santa Cruz, você ira encontrar aqui neste blog, atualizado semanalmente.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Nota oficial da Barra do Galo

Nota Oficial da Barra do Galo      
A OUTRA FACE DA VERDADE!

A torcida do Futebol Clube Santa Cruz, Barra do Galo, se pronuncia através de seu blog para esclarecer alguns fatos importantes sobre o ocorrido na partida entre FC Santa Cruz e Lajeadense, no qual torcedores foram vergonhosamente agredidos por policiais militares que faziam a segurança no local.

Em resposta a um veículo de comunicação da cidade, o comando da BM informou que houve troca de agressões no fato. Informação essa que NÃO CONDIZ COM A REALIDADE, sendo estéril e longe de ser verossímil. Estéril como os argumentos de policiais que disseram que a torcida tentava invadir o campo, e que ousaram agredir os ditos cidadãos fardados que faziam seu trabalho.

Segue o que realmente aconteceu após o apito final:

Com o apito final e a vitória do Galo na partida, jogadores e torcida entraram em sintonia, a alegria que emanava de dentro do campo se espalhava rapidamente para as arquibancadas como uma simbiose, e foi lá que tudo aconteceu.

O começo da tragédia se deu após a agressão sofrida por um torcedor que estava na cerca junto com os JOGADORES do clube (fato importante de se enaltecer, os jogadores foram em direção à torcida após a partida). Neste momento soldados (no plural) pegaram outro jovem o imobilizaram pelo pescoço e agrediram com cassetetes. Que fique claro: tratava-se de um adolescente de 15 anos que tentava sair do local. Outros torcedores que pediam para que as agressões cessassem também foram atacados pela BM. Com a covardia apresentada ao vivo e a cores a quem estava na arquibancada comemorando a vitória do time, a torcida do Futebol Clube Santa Cruz (não somente a organizada, mas sim torcedores comuns) se revoltou e começou a proferir palavras de ordem e revolta contra os soldados que protagonizaram a covardia encenada, com sequelas físicas e mentais.

Mas como todo bom drama, a peça não acabava com os protestos dos indignados, pois em outro setor do estádio, mais uma vez, alguns despreparados militares agrediam outro torcedor, dessa vez um homem com 51 anos, frágil fisicamente, que voltava a um estádio na presença do filho, da nora e sobrinho, depois de 15 anos de afastamento das arquibancadas. Este foi o alvo escolhido de UMA POLICIAL SOLDADO, que por coincidência é conhecida como a “policial que bate em homem” (pois bateu covardemente neste senhor), como também por muitos cidadãos que já sofreram com algum tipo de humilhação ou violência por parte desta policial que desconhece os ditames de uma instituição respeitada como a Brigada Militar, dentro da Segurança Pública. Atitude arbitrária que como cidadãos comuns temos a certeza de ser repudiada pela maioria dos policiais militares que honram sua farda: A FORÇA BRUTA, pois o verdadeiro papel da BM é conter e não bater. Para isso são treinados anualmente.

E se não fosse suficiente uma agressão a um garoto adolescente e um homem de madeixas brancas, outro soldado, certamente enciumado com o papel dos colegas de profissão, resolveu dar voz de prisão a outro menino, também de 14 anos, por DESACATO À AUTORIDADE, que segundo o próprio soldado, o jovem havia lhe ofendido com palavras de baixo calão quando o mesmo passava pelo local. Este último ocorrido deu-se no lado externo do estádio, na Rua Gaspar Silveira Martins, em frente ao Posto do Galo e a Lancheria GULA, no momento em que as viaturas da BM deixavam os Plátanos. Várias pessoas que estavam nas proximidades presenciaram toda a abordagem e o desfecho deste capítulo do jogo, que novamente foi vencido pelo abuso de poder vertical e por pessoas que não sabem tratar com pessoas.

Em síntese, os acontecimentos extra-campo somaram: dois jovens espancados, um senhor agredido e lesionado, um outro menino conduzido pela Brigada para a Delegacia, um pai ofendido por um soldado pela educação dada ao seu filho e uma Assistente Social ofendida verbalmente pela arrogância e prepotência de um Policial Militar. Parabéns a Brigada Militar que novamente conseguiu com sucesso manter a lei... A lei do Silêncio e a lei do mais forte.

Para concluir este texto a torcida jovem do Futebol Clube Santa Cruz, a Barra do Galo, coloca em pauta uma questão que deveria ser abordada com mais freqüência pelos meios de comunicação e pela sociedade em geral: “ Até quando vamos continuar pagando impostos para que nossa segurança seja garantida pela metade? Até quando seremos agredidos pelos mesmos que são sustentados pelo nosso bolso? Até quando continuaremos sendo vistos como “marginais” e eleitos para saco de pancada? Até quando?
Finalizamos a presente narrativa valendo-nos das sabias palavras do músico Gabriel – O Pensador em uma canção que retrata fielmente a nossa realidade urbana:

Até quando
“Até quando você vai levando porrada, porrada...
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada...
Até quando vai ser saco de pancada?”


Barra do Galo
A farda modela o corpo e atrofia a mente – Che Guevara

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