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Comandante-geral defende saída da BM de estádios e presídios
Para Duarte, o policiamento interno dos estádios em dias de jogos e a
guarda externa ou administração de casas prisionais não são atribuições da
corporação
O comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Fábio Duarte,
defendeu a saída da corporação dos estádios de futebol e dos presídios. Ele foi
o convidado na manhã desta quarta-feira (24) de um encontro da Comissão de
Segurança do Tribunal de Justiça do Estado, em Porto Alegre.
Para Duarte, o policiamento interno dos estádios em dias de jogos e a
guarda externa ou administração de casas prisionais não são atribuições da
corporação. Ele também lembrou que os custos gastos pela BM com atividades do
futebol, por exemplo, são de cerca de R$ 8 milhões por ano.
Como argumento para a sua defesa, o oficial recordou ainda o problema
da retirada de efetivo do policiamento ostensivo para atender “um evento que é
privado e não público”. Em uma partida na Arena do Grêmio, por exemplo, são
mobilizados 400 brigadianos, segundo ele. Ressalvou, porém, que o policiamento
no entorno do estádio permaneceria.
O coronel também alegou que, na Copa do Mundo de 2014, a Fifa não
autoriza o policiamento dentro dos estádios e, na sua avaliação, o mesmo
deveria ocorrer em jogos normais.
Sobre a atuação da BM nos presídios, onde é responsável pela guarda
externa e também administra o Presídio Central e a Penitenciária Estadual do
Jacuí, o comandante-geral explicou que a Susepe é quem deveria assumir o
trabalho. Duarte calculou que 580 policiais militares estão fora das ruas em
decorrência disso.
As questões das casas prisionais e dos estádios de futebol estão sendo
discutidas no âmbito da Secretaria da Segurança Pública, podendo a segunda ser
resolvida através de proposta de emenda constitucional.
Com informações do Correio do Povo
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